Pesquisa da empresa de cibersegurança NordVPN mostrou que o tempo médio semanal que os brasileiros ficam online cresceu. Calcula-se que os entrevistados passam mais de 91 horas usando a internet, o que equivale a quase quatro dias, ou seja, 197 dias por ano, o que chega a mais de 41 anos. Essas 91 horas semanais são gastas assim:
– Pouco mais de 19 horas são trabalhando, enquanto as restantes – quase 72 horas – para diversas atividades online.
– Mais de 13h assistindo a filmes e séries em streaming, seguido de acompanhar vídeos pelo YouTube, com a média de 12 horas e 8 minutos.
– 11 horas e 19 minutos semanais são dedicados ao entretenimento em mídias sociais como Facebook, WhatsApp e Instagram.
A pesquisa ainda mostra que 43,5% dependem da internet para a maioria de seus hobbies e 36% dos respondentes não imaginam seu dia sem internet.
Uma prática comum aos brasileiros é o compartilhamento excessivo de informações pessoais. Entre os dados mais divulgados publicamente estão nomes e sobrenomes (91,5%), data de nascimento (86,1%), endereço completo (81,4%), status de relacionamento (43,9%), cargo (40,6%) e informações bancárias (29%).
No Brasil, 159 milhões de pessoas usam redes sociais diariamente
Um estudo recente realizado pelo Statista levantou uma lista com as 20 nações que mais possuem usuários conectados nas redes sociais. O Brasil ocupa a 5ª posição do ranking.
De acordo com a divulgação, até o final de 2021 o Brasil somava cerca de 159 milhões de pessoas acessando as mídias sociais diariamente. Indo ainda mais além, a previsão é de que até o final de 2026 o Brasil acumule em média 184,76 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de pelo menos 16,18% de usuários conectados nos próximos 5 anos, ou seja, o equivalente a 87,09% da nossa população.
Segundo a pesquisa, as redes sociais mais utilizadas pelos brasileiros são YouTube (89%), Instagram (85%), Facebook (84%), TikTok (49%), Pinterest (37%), Twitter (36%), Linkedin (35%), Snapchat (15%), Twitch (9%), Reddit (6%), Tumblr (5%), Hello (3%), Flickr (2%), Quora (2%), WeChat (2%), MeWe (1%), outros (7%).
Streaming representa 21% do consumo de vídeo do brasileiro
Pesquisa da Kantar aponta que a TV linear é responsável por 79% do tempo de consumo de vídeo dentro de casa. Os serviços de streaming ficam com os outros 21%.
Os dados são do painel 2.0, tecnologia de medição de audiência que une dados do Focal Meter (FM) instalado no roteador dos domicílios, medindo o tráfego de Internet, e do peoplemeter DIB 6, que identifica a audiência de canais de TV.
A pesquisa mostra que, em 2021, 205.876.165 pessoas assistiram aos canais de TV aberta e PayTV. O tempo médio diário gasto em frente à telinha ficou em 5h37min.
Segundo a Kantar, esse sucesso se deve à ampla oferta de conteúdo, além da credibilidade. Tanto que o espectador dedica 25% de todo o tempo dedicado à televisão ao jornalismo. No segundo lugar do ranking de preferências na TV estão as novelas (18% do tempo). Programas de auditório (9% do tempo) e reality shows (4% do tempo) vêm na sequência.
Já as plataformas online têm ganhado espaço no Brasil no que se refere ao consumo de vídeo e, nesse contexto, dois modelos se destacam, segundo dados do Video Streaming Report.
As empresas gratuitas e financiadas por publicidade (AVOD) atingem 58% das pessoas por mês, enquanto os serviços financiados por assinaturas dos usuários (SVOD) contemplam 42% das pessoas mensalmente.
Preço e catálogo amplo de novos filmes e séries são as principais razões que levam as pessoas que acessam vídeo por streaming a assinarem esse tipo de serviço, diz a Kantar. Cada um desses itens tem 47% de relevância. Em seguida, aparece a experiência de uso (30%). A pesquisa também indica que as mulheres consomem mais vídeos online que homens.
Em média, brasileiro faz 16 compras por ano pela internet
Segundo a pesquisa E-Shopper Barômetro 2021, o número de brasileiros que faz compras online chega a 63% da população conectada à internet, um crescimento de 56% em 2019, para 63% em 2021.
O e-commerce foi impulsionado pela pandemia, abrindo espaço para segmentos com menor expressão no e-commerce e que ganharam participação, como alimentos frescos, mercearia, beleza e saúde, remédios e acessórios.
Embora o e-commerce brasileiro represente 8,7% do total das vendas do varejo, o número de compras anuais cresceu, alcançando 16 compras ao ano, nos dois últimos anos.
Na categoria dos consumidores que fazem compras recorrentes, o número de compras chega a 78% ao ano, sendo que, neste grupo, a presença das mulheres predomina – elas são 70% dos compradores recorrentes.
Com o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, o número de novos e-shoppers também cresceu. Nos dois últimos anos, o número de consumidores que passaram a comprar pela primeira vez na internet cresceu 17% (12% em 2020, 5% em 2021).