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O fim dos cookies 

Ainda em 2020, o Google anunciou que em 2022 vai interromper o uso de cookies de terceiros no Chrome, o navegador preferido de 60% dos internautas no mundo e, aproximadamente, de 80% dos usuários brasileiros. 

Você não sabe o que são cookies? 

Eles sabem muito bem quem é você. Third party cookies são linhas de código de texto que ficam salvos no navegador dos usuários. Uma das finalidades deles é lembrar uma página que já foi visitada ou um item que foi adicionado ao carrinho de compra. É por isso que, quando você visita uma página e clica em um produto, ele provavelmente vai aparecer novamente enquanto estiver navegando em outro site. Os cookies são hoje um dos principais meios para se trabalhar a entrega de anúncios e identificar padrões de navegação, porque eles coletam dados, registram navegação e visitas e entregam anúncios feitos sob medida para o usuário. 

O Google está fazendo isso porque é bonzinho?

Existe a preocupação com a privacidade dos usuários e a pressão cada vez mais forte de órgãos do governo, como a Lei GDPR e o Congresso norte-americano sobre a segurança de dados dos internautas. Mas há controvérsias, aqui de viés monopolista. Por dominar o mercado de navegadores, o Google prepara uma solução própria sem unanimidade ou participação de mercado, especialmente sem participação da W3C, que é uma entidade que busca definir padrões comuns para a web.

Quem ganha e quem perde?

Empresas que capturam mais dados com o uso de cookies primários, como Facebook, Amazon e o próprio Google, devem ter uma vantagem significativa em relação àquelas que dependem de cookies de terceiros.

O que devem fazer os anunciantes?

Em meados de abril, os anunciantes terão acesso a uma alternativa para testes em uma nova versão do Google Chrome que vai dar aos usuários a opção de substituir, ligar ou desligar os cookies para sua coleta de informações. O importante agora é estar atento ao que o fim dos cookies de terceiros representa para seu negócio e participar ativamente dos testes para ter uma ideia mais clara do antes e depois, qual o impacto e o que pode ser feito. A única coisa que não deve ser feita é se preocupar com o tema quando os cookies forem de fato completamente interrompidos. 

Como ficam os internautas nessa história?

Aparentemente, de boa, afinal a privacidade dos usuários não será tão invadida com anúncios tão personalizados e supostamente assertivos. Porém – sempre existe um – há o temor de que com o fim dos cookies de terceiros as empresas passem a se valer de alternativas cada vez mais rígidas para coletar dados, ou seja, exigência de cadastro para acessar determinados conteúdos. E o login único para acessar vários sites deverá desaparecer. 

O Google não dá ponto sem nó

A principal alternativa para o mundo pós cookies está sendo desenvolvida, obviamente, pelo próprio Google. O método chamado FLoC (Federated Learning of Cohorts) visa agrupar internautas com interesses e comportamentos similares de forma anonimizada. A iniciativa já vem sendo testada pelo Google, que acredita que ela não vai ser tão invasiva.

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