Há 15 anos, no best-seller Lovemarks, Kevin Robert dizia que as marcas deviam criar fidelidade além da razão ao provocar duas emoções básicas: amor e respeito.
O mundo mudou e muito nesta década e meia. A criação de conteúdo digital de ótima qualidade aumentou e hoje há um ambiente no qual a informação é abundante, mas a atenção é escassa, questão até mesmo de alguns milésimos de segundos.
Vários estudos apontam que o número de consumidores fiéis a marcas é percentualmente pequeno e insuficiente para sustentar vendas e marketshare.
Os consumidores passaram a “pular o muro” com certa frequência, portanto é preciso manter a chama da paixão sempre acesa, para que seus admiradores não sejam cada vez mais ocasionais ou até mesmo raros.
As pessoas querem comprovações reais das intenções da marca. O consumidor não seria, então, um apaixonado fiel, mas um crush, alguém que pode ser conquistado, porém nem sempre de forma duradoura.
Por isso, as Crushmarks entram em cena com estratégias que não buscam a fidelidade, mas conquistar o respeito das pessoas através de seu propósito e de suas atitudes.
É por essas e outros que as novas formas de se relacionar com as marcas sempre trazem novas emoções. E todas convivem no mesmo cenário cheio de tentações, mas também de valores tradicionais que se mantêm em uma união mais estável, eterna enquanto dure.