Já pensou em abrir uma loja que não precise de estoque? A pergunta supreende a maioria das pessoas, mas a possibilidade existe e não para de crescer.
Internet e mudanças são sinônimos muito próximos, quase como irmãos siameses, as transformações não param de acontecer há anos e essa é uma nova realidade desafiadora e lucrativa para muitos empreendedores.
Sites, blogs e redes sociais trouxeram novas possibilidades para o marketing online e logo surgiram as lojas virtuais, uma verdadeira revolução na maneira de negociar e vender, que gerou outras transformações logo a seguir: marketplaces, infoprodutos, programas de afiliados, SaaS, aplicativos facilitadores, como Uber, Airbnb e iFood, a lista é longa e está longe de terminar.
Por fim, chegamos à realidade dos dias de hoje, na qual é possível vender produtos virtuais sem ter sequer um item em estoque.
Esse é o dropshipping, termo em inglês que veio da área de logística. É a junção das palavras drop (largar) e shipping (remessa). Numa tradução bem literal, podemos dizer que é como se a loja “largasse” sua remessa para outra empresa.
Trocando em miúdos, as transações comerciais são feitas da seguinte forma: o revendedor não mantém produtos em estoque, ele oferta e comercializa produtos que estão no estoque de um fornecedor.
Assim que o cliente completa o pedido de compra em uma loja virtual, o revendedor solicita e paga ao fornecedor por aquele produto específico. Já este efetuará todo o processo de embalagem e envio diretamente ao cliente.
Sem custos fixos como produção, estocagem e logística, o lucro do revendedor se dá pela intermediação, uma vez que o cliente paga o valor de varejo e o responsável pelo dropshipping compra o produto no atacado.
Uma pesquisa da E-DSS.org apontou que 27% das empresas varejistas que atuam na web realizaram uma mudança em seu processo de vendas e adotaram o modelo de dropshipping.
Para você se aprofundar um pouco mais no assunto, saiba o que é dropshipping nacional e o que é dropshipping internacional neste artigo.
Dropshipping no Brasil
No Brasil, não existe legislação específica, mas quem pratica esse tipo de atividade no país é caracterizado como um intermediador de negócios.
Entretanto, quem deseja atuar com sua empresa nesse meio deve procurar profissionais que entendam da área para não sofrer com medidas jurídicas ou ignorar as obrigações diante da Receita Federal.
Se você ficou curioso e quer se aprofundar sobre o assunto, confira esse resumo feito pelo SEBRAE . E, caso queira ir adiante, a internet está aqui para ajudar você a se aventurar. Afinal, internet e mudanças são sinônimos inseparáveis.