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Em 1980, um jovem físico e cientista londrino recebeu uma encomenda da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). O nome dele era Tim Berners-Lee.
Ninguém desconfiava, nem mesmo o astuto Tim, mas a encomenda iria fazer uma revolução na comunicação global. O pedido era o de criar um banco de dados com os recursos humanos e modelos de softwares da CERN.
Em poucos meses, o jovem físico deu conta do recado. Utilizando o conceito até então pouco conhecido do hipertexto (uma página que leva a outra e direciona a pessoa para uma nova informação), Tim agradou a Organizção Europeia e acabou sendo convidado para integrar a equipe, em 1984.
No ano seguinte, o londrino criou o HTTP, a linguagem que dá vida às páginas, o endereço, a URL do primeiro navegador e servidor da web.
E eis então que chegou o grande momento da vida de Tim Berners-Lee (e futuramente da nossa), que entraria para a história.
Em 1989, ele recebeu o pedido para criar um sistema para que os cientistas pudessem compartilhar informações internacionalmente. Trocando em miúdos, páginas com informações dentro da internet, de maneira que outras pessoas pudessem ter acesso, expandindo a troca de conhecimento e informação.
Dois anos depois, no dia 23 de agosto de 1991, nascia a World Wide Web, a Rede Mundial de Computadores, o famoso www, que transformou o mundo de forma definitiva.
Tudo começou a passo de formiguinha, com poucos servidores. Em janeiro de 1993, apenas 50. Em outubro, 500. Em 1994, as webs disponíveis eram menos de 3.000. E, voilá, em 2014, o número já passava de 1 bilhão.
A explosão de usuários desse extraordinário meio de troca de informações é infinita e fez com que a internet ultrapassasse várias fronteiras em matéria de possibilidade para o conhecimento.
Com esse grande feito realmente disruptivo, o londrino tornou possível a comercialização da internet, que antes só existia para a comunicação entre militares, universidades e laboratórios de pesquisa. É por isso que hoje em dia ele é chamado de “pai da internet”.
Vale lembrar que internet e www não são a mesma coisa. A internet já existia nos anos 60 do Século XX, portanto trinta e poucos anos antes da criação do World Wide Web. A diferença é que a Internet é uma rede global que liga redes de computadores; a World Wide Web é uma teia de páginas contendo texto, imagens, som, tudo isso que a gente vê, com ligações diferenciadas entre si, disponíveis em computadores presentes na internet.
Para saber mais sobre Tim Beners-Lee, o pai da web como a visualizamos, clique aqui.
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