Quem nunca ouviu alguém dizer algo do tipo “coloque uma mulher lá e em pouco tempo ela organiza tudo”. Pois é. O empreendedorismo feminino está em alta, principalmente entre nós. De acordo com o relatório especial do Sebrae, Empreendedorismo Feminino no Brasil, o país ocupa a sétima maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais. Como grandes destaques temos Luiza Trajano, do Magazine Luiza; Sônia Hess, da Dudalina e Mariana Vasconcelos, da Agrosmart. Por isso, relacionamos aqui algumas lições que podemos aprender com essas mulheres empreendedoras.
Seja previdente
Planejamento financeiro faz toda a diferença para o sucesso de uma empresa ou de um negócio autônomo. Dica fundamental: a reserva financeira deve equivaler a, pelo menos, três meses de despesas mensais e funciona como um fundo para emergências, que deve ficar guardado em uma aplicação que ofereça liquidez, para que possa ser sacado quando for necessário.
Zona de conforto, jamais
Muitas mulheres são conhecidas pela produtividade. Afinal, como as mulheres, historicamente, costumam (e algumas ainda o fazem) desdobrar-se em vários papéis, acabaram sendo reconhecidas pela produtividade. A lição, portanto, é a seguinte: sempre é possível ir além, fazer mais. Mesmo se você não tem grandes conhecimentos em uma área, busque adquirir habilidades antes mesmo de abrir o seu negócio. Aprender é sempre possível.
Público-alvo requer intimidade
Ao tentar entender profundamente quem são os clientes que compram seu produto ou serviço, gera-se identificação. Esse conhecimento é o norte do seu negócio, desde a escolha do ponto de venda às formas de pagamento disponíveis, passando por toda a comunicação da empresa.
Tenha clareza e objetividade
Uma boa ideia é um ótimo começo, mas não basta. O empreendedorismo feminino mostra que é preciso estudar e conhecer a área em que deseja atuar antes de abrir as portas.
Tenha paciência, muita paciência
A pressa é inimiga não só da perfeição, mas da realização. O crescimento de um negócio leva tempo. Junto da paciência, tenha flexibilidade. O cenário muda a todo momento. É preciso que a empresa também acompanhe essas mudanças.
Não, você não precisa ser expert no assunto
Por exemplo, não é preciso saber cozinhar para abrir um restaurante. Basta cercar-se de pessoas com conhecimento técnico e buscar aprender o máximo possível sobre a área de atuação ao longo do tempo.
Suas experiências pessoais podem ser valiosas
Não poucas mulheres decidiram abrir um restaurante por serem feras na cozinha ou que optaram por um salão de beleza por terem experiência em estética. O que foi aprendido ao longo da vida pode e deve ser usado dentro da empresa, seja na definição do produto ou do serviço que será vendido, seja na própria relação com os funcionários.